EUA, Inglaterra, Canadá e Austrália são os campeões em intercâmbios culturais. No entanto, há outros países em que é possível estudar de graça – ou quase.
Os EUA continuam atraindo a maior parte dos brasileiros que querem fazer uma graduação, pós ou mesmo um curso de idiomas. O problema, é o preço: sem um “paitrocínio”, fica difícil conseguir realizar o sonho. Para conhecer a terra do Tio Sam sem bolsa de estudos, é necessário investir pesado: um curso de inglês custa em torno US$ 25 mil a US$ 30 mil.
A Universidade do Norte da Flórida, porém, oferece bolsas de estudos para estrangeiros. Mesmo assim, os gastos são altos: é necessário dinheiro para voo, estadia, transporte, livros, alimentação e lazer. Em um curso de oito meses, as despesas mensais não saem por menos de US$ 500 (dormindo em alojamentos e fazendo as refeições nos bandejões).
Na melhor das hipóteses, a viagem toda fica em torno de US$ 35 mil (atualmente, quase R$ 140 mil, o que é despesa consideráveis para as famílias brasileiros). Este investimento é feito apenas para estudar, sem direito a algum turismo no país.
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Boas opções de países com estudos gratuitos
A Suécia oferece cerca de mil cursos em inglês, disponibilizados para alunos estrangeiros em 35 universidades do país. É cobrada apenas a taxa de matrícula (que é semestral). Na Suécia, a lei permite que os estrangeiros matriculados em graduações e mestrados trabalhem para custear as demais despesas.
Na Noruega, as universidades estaduais não cobram mensalidades. O sistema prioriza a formação de pequenas turmas, permitindo maior atenção por parte dos professores. Muitas escolas ministram as aulas em inglês. O site Study in Norway (www.studyinnorway.no) traz informações sobre os cursos gratuitos.
A Alemanha mantém universidades públicas famosas pela excelência dos professores e orientadores. São oferecidos 900 cursos de graduação e pós. A Universidade de Hoheinhem, em Stuttgart oferece um mestrado em ciências bioeconômicas, com aulas em inglês, sem mensalidades nem matrículas. O estudante só precisa pagar três taxas, de 90, 65 e cinco euros. As inscrições são feitas em junho. É estudar quase de graça.
O novo aluno precisa provar que não tem condições financeiras para se sustentar. Na Alemanha, os estrangeiros podem trabalhar por 180 dias ao ano em regime de meio período, ou de 90 dias, em período integral. Mais informações podem ser obtidas no site www.study-ib-germany.org.
A França oferece 75 cursos de graduação ministrados em inglês, mas a maioria é paga e costuma ter preços bem salgados. Mas existem graduações e mestrados especiais para estrangeiros, que são bem mais acessíveis.
A Universidade de Lyon ministra um mestrado de nanotecnologia (para graduados em Engenharia), com um custo de menos de 600 euros por ano. O curso tem duração de dois anos. O site Campus France Brasil (www.bresil.campusfrance.org) é a agência oficial de promoção do ensino superior francês.
Feiras de profissões, grupos vocacionais de institutos de intercâmbio cultural sempre trazem novidades sobre os países onde é possível trabalhar de graça. Fique atento: você pode encontrar opções atraentes em muitos países menos badalados.