Networking é a criação de uma rede de contatos profissionalmente úteis em curto ou médio prazos. O termo também define as técnicas para formar esta rede de forma adequada para atingir os objetivos visados.

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Agregar experiências é um dos melhores resultados. Isto é obtido em reuniões, almoços, confraternizações, happy hours e também na própria internet, a rede mundial de computadores.

Ter contatos é importante para praticamente todas as carreiras, mas existem mitos sobre o networking em que muita gente acredita e o resultado obtido com estes erros é no mínimo neutro, mas pode ser prejudicial. Vamos verificá-los.

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Networking – O conceito e sua importância

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O desenvolvimento “natural” dos relacionamentos

Muitas pessoas imaginam que relacionamentos profissionais são ferramentas de trabalho e, portanto, devem ser usadas apenas quando o trabalho exige: seria uma espécie de “troca-troca” de favores.

No entanto, o networking não funciona assim: é preciso cultivar os relacionamentos com telefonemas, pequenos contatos, almoços, dicas de eventos sociais e recreativos. Somente assim pode acontecer o intercâmbio de informações profissionais. Trata-se de uma amizade nascida em função do trabalho, mas, se ficar limitada a isto, fatalmente cairá no esquecimento.

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Interesses demais e de menos

Algumas pessoas, especialmente as mais tímidas, podem pensar que vão dar a impressão de ser interesseiras ao se aproximar de profissionais influentes, com destaque no mercado, para obter vantagens. Ao contrário dos EUA, em que o networking é uma atividade corriqueira – existe até um ditado que diz: “there’s no free lunch” (não existe almoço grátis) –, no Brasil existe uma certa vergonha no estabelecimento de relacionamentos estratégicos.

Talvez seja uma questão cultural. O sociólogo Max Weber estudou as diferenças entre países católicos e protestantes em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” (vale a pena uma leitura rápida). Entre executivos americanos, não existe partida de golfe, convites para beisebol ou uísque no fim da tarde que não tenha objetivos específicos, mesmo que sejam amplos e não totalmente delineados: um empresário de publicidade e propaganda pode executar estratégias de marketing de relacionamento com potenciais clientes, mesmo que a realização dos negócios só seja possível no prazo de dois ou três anos.

O inverso também é válido: a aproximação não pode basear-se apenas nos interesses imediatos: uma vaga de emprego, dicas sobre investimentos, convite para determinado evento. É mais ou menos como um namoro: se o rapaz se aproxima apenas com interesse sexual, a moça se afasta; se ele fica parado, tentando encontrar uma forma de abordagem, a moça vai embora. E pior, pode ir com outro homem.

Eventos não são locais adequados para abordagens?

Isto é apenas meia verdade sobre o networking. O momento da realização de um evento qualquer (lançamento de produto, apresentação de estratégias comerciais, etc.) é de descontração e lazer, sem deixar de ser uma situação profissional.

Faça networking de forma adequada

A abordagem de um empresário ou executivo com solicitações específicas, numa situação como esta, é tão inadequada como tentar uma consulta grátis com um médico numa festa, mas conversar sobre negócios, demonstrar interesse pela área de atuação, mostrar-se atualizado, podem despertar o interesse pelo profissional: é como se fosse um currículo ambulante.

Eventos profissionais são como vitrines: as pessoas estão lá para ver e serem vistas, isto é, apresentar seu sucesso, habilidades e capacidades. Mas são também uma recreação: a abordagem não pode se limitar à mera troca de cartões de visita, mas não deve parecer ficar resumida a uma entrevista de emprego ou reunião de negócios.

Aliás, a palavra “negócio” significa literalmente “negação do ócio”, e um evento social é uma espécie de celebração do ócio: tudo tem o seu tempo certo e há tempo, e há tempo para todo propósito debaixo do céu, já dizia o Eclesiastes (livro bíblico que teria sido escrito no século IX a.C.

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O networking nas redes sociais

Talvez por serem relativamente recentes (popularizaram-se a cerca de dez anos no Brasil), muita gente não saber usar as redes sociais: pecam por excesso ou escassez de informações e, nos relacionamentos profissionais, é melhor pecar por escassez. Fotos ousadas da praia ou da balada, comentários políticos ou religiosos, mensagens de autoajuda em demasia, são posts comuns.

Dica para usar as redes sociais de forma correta

Muitos acreditam que o Facebook é uma rede para recreação e o LinkedIn, para contatos de trabalho. Certamente, eles foram criados com estas funções, mas os perfis públicos podem ser acessados por qualquer pessoa – e certamente serão por futuros empregadores, clientes, sócios e parceiros de negócios.

É preciso separar o privado e o público, e as redes oferecem ferramentas para isto. Muitos comentários e fotos podem ter seu acesso limitado a um número de contatos. “Micos” nas redes sociais podem prejudicar uma carreira, enquanto links para artigos interessantes, promoções e mesmo humor inteligente podem revelar o caráter e a perspicácia.

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4 Comentários

    1. Obrigado Tenório, ficamos felizes com o feedback positivo do artigo. Continue acompanhando o site, vem mais matérias interessantes por aí!

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