Muitos jovens querem estudar, mas não têm dinheiro. Confira como fazer a faculdade sem pagar nada, ao menos durante o curso.

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Para a maioria dos brasileiros, o início da juventude é um período de muitas despesas e muito pouco dinheiro. E justamente esta época é a melhor para fazer a faculdade: a vivência universitária aumenta a bagagem cultural, amplia horizontes e pode servir também para o networking. Mas é possível estudar de graça ou pagando pouco, desde que se observem algumas condições.

A primeira opção é entrar numa universidade pública. As faculdades federais e estaduais estão sempre no topo do ranking dos cursos universitários e seus alunos são os preferidos pelo mercado de trabalho, mas a concorrência é elevada e, ironicamente, a maioria das vagas é preenchida por estudantes egressos de colégios particulares.

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Muitas instituições têm adotado a política de cotas para negros, indígenas e estudantes de escolas públicas. Para aumentar as chances, é preciso obter boas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), já que boa parte das universidades estaduais e todas as universidades federais adotam este exame como processo seletivo, através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU).

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O PROUNI

O Programa Universidade para Todos (PROUNI), criado em 2004 pelo governo federal, oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% do valor da mensalidade) para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou como bolsistas integrais em escolas privadas, com renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos.

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A classificação para as bolsas é feita de acordo com a nota obtida no ENEM. Até o segundo semestre de 2012, o PROUNI já beneficiou mais de um milhão de estudantes, 70% dos quais com gratuidade (jovens com renda mensal per capita de até um salário mínimo e meio). As instituições que participam do programa recebem incentivos fiscais. Os interessados podem obter mais informações no site www.sitedoprouni.com.br.

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FIES

O FIES é outro programa do governo federal: trata-se do Fundo de Financiamento Estudantil, destinado a garantir a graduação de jovens carentes. Uma vez contratado o financiamento, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passa a pagar as mensalidades.

Durante o curso, o estudante deve pagar uma taxa trimestral de amortização dos juros, atualmente de R$ 50,00. Após a formatura, há um período de carência de 18 meses (em que a taxa de amortização também é devida), após o qual é iniciado o pagamento do financiamento: o valor total é dividido em três vezes o tempo de contrato, acrescido de 12 meses: por exemplo, se o FIES foi contratado logo no início de um curso de quatro anos, o período de amortização será de 13 anos (3 x 4 anos + 12 meses).

O FIES pode ser contratado em qualquer época do ano. Assim, se um estudante ficar desempregado, pode solicitar o benefício, sem interromper os estudos. Inscrições e informações através do site www.sitedofies.net.

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Iniciação Científica

Instituições como a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – www.capes.gov.br), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – www.cnpq.br) e FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – www.fapesp.br) concedem bolsas de iniciação científica para estudantes de graduação, inclusive de instituições públicas. É preciso apresentar um projeto de pesquisa ou monografia para se candidatar ao benefício, pago em dinheiro ao aluno.

Além disto, as grandes universidades brasileiras mantêm programas de incentivo a estudantes carentes, geralmente baseados no desempenho acadêmico.

Seja como for, se possível, o estudante deve obter um emprego com horários flexíveis: fazer pesquisas de mercado, lecionar aulas particulares e até passear com cachorros. Mesmo os cursos gratuitos implicam diversas despesas, como condução, compra de livros, cópias, etc.

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