Cientificamente, não. Cada um deve escolher o horário ideal para se exercitar, de acordo com suas características pessoais.
Muitas pessoas acordam cedo, tomam o café da manhã e partem para a academia logo às primeiras horas do dia, às vezes antes de ir para a escola ou o trabalho. Outras preferem usar o horário de almoço, e ainda outras escolhem o final do dia para se dedicar ao corpo. Não existe um horário ideal para se exercitar: cada um de nós possui um ciclo circadiano diferente (o termo vem do latim e significa “cerca de um dia”).
Existe um Horário Melhor para se Exercitar?
Mostramo-nos mais dispostos em determinados horários do dia; em outros, podemos nos sentir tristes, melancólicos, saudosos (como é o caso do entardecer), e com certeza não é nestes períodos que a musculação, a esteira, o step ou mesmo a corrida na rua atingirá os melhores resultados. É preciso que conheçamos nossos limites para definir o horário ideal dos exercícios físicos. Em outras palavras, é preciso descobrir se somos pessoas matutinas, vespertinas ou noturnas.
No entanto, existem algumas limitações: a disponibilidade de horários é uma delas. Assim, uma pessoa que rende melhor de manhã pode ter de trabalhar ou estudar neste período, o que impossibilita a prática de exercícios físicos. Isto, no entanto, não é uma limitação: apesar de alguns horários serem ideais, isto não significa que, no restante do dia, tenhamos a agilidade de um saco de batatas. O importante é não perder a regularidade dos exercícios e adotar uma dieta balanceada, para eliminar os quilos extras e manter a forma ideal.
Em treinos de força e resistência muscular, alguns personal trainers indicam que o fim da tarde é o horário ideal para se exercitar, porque, entre 16h e 18h, os nutrientes que ajudam a construir massa muscular e queimar gordura atingem seus picos no organismo. Isto só vale, é claro, para quem faz suas refeições todos os dias nos mesmos horários. Procure orientações na academia, em caso de dúvida.
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Algumas situações devem ser evitadas: nunca faça exercícios físicos em jejum, para evitar hipoglicemia (queda do nível de glicose no sangue, que pode provocar náuseas e vertigens: o organismo “rouba” energia do sangue, para utilizá-la nos músculos que estão sendo mais exigidos nos exercícios físicos). Não se esqueça da hidratação: a garrafinha de água ou isotônico é fundamental, mesmo nos dias frios.
Em atividades ao ar livre, evite os horários de Sol muito forte e, mesmo nos dias nublados, não se esqueça do protetor solar. Sempre que há claridade, há emissão de raios ultravioleta, que são prejudiciais à saúde da pele. Nas cidades em que o ar é muito poluído, não faça exercícios aeróbicos (caminhar, correr, pedalar, etc.) em locais arborizados no final da tarde, porque a concentração de ozônio junto à superfície é muito alta.
Mais uma dica: nada de preguiça nos dias frias e chuvosos. Mantenha o ritmo dos exercícios físicos, no horário mais adequado. No inverno, comemos mais alimentos gordurosos, escondemos o corpo em casacos pesados. Mas o Brasil é um país tropical: mesmo na região Sul, o Sol voltará a brilhar forte em poucos meses, e a aparência física precisa estar em dia para o novo verão.