Quem não tem tempo para frequentar uma escola pode recorrer ao estudo a distância para se qualificar.
A escolarização formal é fundamental para ser bem sucedido no mercado de trabalho. Além disto, a educação valoriza a própria vida pessoal, ampliando os horizontes e a bagagem cultural. No entanto, nem todos têm a possibilidade de estudar numa escola presencial: nas grandes metrópoles, as distâncias, o trânsito e a agenda lotada muitas vezes impedem o deslocamento diário para a instituição de ensino, enquanto nas pequenas cidades muitas vezes não existe a oferta do curso desejado. Nestes casos, o estudo a distância é a solução.
Estudo a Distância (EAD)
Praticamente todos os cursos presenciais são oferecidos também na modalidade a distância, em instituições públicas (gratuitas) e particulares: cursos regulares: ensino fundamental, médio e técnico (inclusive supletivo), bacharelados, graduações tecnológicas e licenciaturas, além dos cursos livres, que qualificam rapidamente para a obtenção de uma profissão ou mesmo de um hobby.
Diversas instituições de nível superior oferecem inclusive especializações e pós-graduações a distância. Com exceção dos cursos livres, todos os outros exigem a presença do aluno ao menos uma vez por semana, para as aulas práticas, ministradas em laboratórios (de química, análises clínicas, informática, etc.) e para as avaliações. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), todas as provas dos cursos oficiais devem ser aplicadas em sala de aula.
Dicas para quem vai estudar a distância
Em primeiro lugar, quem pretende optar pelo estudo a distância deve ser bem organizado e atento, já que nesta modalidade é o aluno quem escolhe as horas de estudo e pesquisa (especialmente nos cursos em que as aulas são pré-gravadas). Quem se desconcentra com facilidade precisa se esforçar e procurar um curso presencial, em que o professor e os colegas dão o apoio necessário para manter o foco nos estudos.
Nos cursos regulares (níveis fundamental, médio e superior), é preciso verificar se a escola escolhida é reconhecida e bem avaliada pelo MEC. O ministério possui várias ferramentas de avaliação, como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira), ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes).
É importante também visitar a instituição para conhecer suas instalações e recursos: bibliotecas, laboratórios, etc. Conversar com alunos e ex-alunos – os sites das principais escolas e faculdades abrem espaço para o depoimento de estudantes – é uma boa maneira de conhecer o lado prático do ensino.
Já nos cursos livres, não é necessário o reconhecimento do MEC e muitos deles são ministrados totalmente a distância: as avaliações são feitas na casa dos alunos e as atividades práticas são ensinadas com tutoriais passo a passo. Diversas escolas virtuais disponibilizam apostilas eletrônicas, que podem ser impressas para permitir o estudo nas horas de folga.
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Seja como for, antes de se matricular num curso a distância, é preciso verificar se ele possui plantão tira-dúvidas e tutores especializados. Alguns diferenciais tornam os cursos mais atraentes: salas de bate-papo, para os estudantes discutirem online, e balcão de empregos, onde os currículos podem ser visualizados por determinado período, enriquecem os estudos e aumentam as chances de emprego.
