São muitas as vantagens de estudar nos EUA: conviver com pessoas do mundo inteiro é uma delas.
Muitos estudantes não se arriscam a estudar nos EUA por acharem que esta aventura está “reservada” para ricos ou gênios. Na verdade, as universidades americanas procuram diversidade e por isto abrem as portas para pessoas de todas as partes do mundo.
Certamente, o investimento para estudar nos EUA não é pequeno: o valor para se matricular em uma high school (equivalente ao ensino médio brasileiro) varia entre US$ 15 mil e US$ 40 mil por ano, além das despesas com alojamento, alimentação, transporte e lazer. Mas é possível obter financial aid for international students.
É possível simular um possível financiamento, high schools, colleges e universidades oferecem diversas opções em alguns sites que listaremos nesse artigo.
Pré Requisito para Estudar nos EUA
Quem pretende estudar nos EUA deve atender a estas exigências: ter um nível razoável de domínio do idioma na leitura, escrita e conversação, desempenho escolar de acordo com as instituições de ensino daquele país (algumas se interessam por estudantes com boas médias em exatas, outros dão preferência às biológicas, etc.) e, claro, muito esforço.
A seleção para o vestibular no Brasil depende exclusivamente de um conjunto de provas, aplicadas em poucos dias. Nos EUA, são utilizados outros critérios, como as notas obtidas no ensino médio, os motivos que estão levando os estudantes a se deslocarem para fora de seu país e algumas exigências que variam de instituição para instituição: algumas exigem coisas prosaicas, como uma carta de referência de um estudante já matriculado; outras submetem os candidatos a severos exames médicos.
Primeiro de tudo: Como tirar visto americano?
Provas para verificar o nível do inglês
Para conseguir entrar em uma universidade americana, é preciso passar por uma série de exames: matemática, inglês, biologia, química, física, história (geral e dos EUA) e literatura. Dominar outros idiomas (como francês ou espanhol) também conta pontos na avaliação.
O TOEFL (Test of English as a Foreign Language), prova que avalia o nível de proficiência do aluno em inglês, é praticamente obrigatório para estudar nos EUA. Muitos cursos de inglês aqui do Brasil oferecem preparatórios e também aplicam as provas, que são enviadas para avaliação por professores americanos.
Outros itens são igualmente importantes, especialmente para quem quer obter uma bolsa de estudos: redações pessoais, em que os candidatos devem demonstrar sua personalidade e indicar seus desejos e necessidades, estão nesta relação. A maioria dos exames é aplicada pelo Common App (www.commonapp.org).
Prêmios acadêmicos (olimpíadas científicas, publicações, trabalhos de pesquisa, etc.), cartas de recomendação e entrevistas com a equipe da escola pretendida também ajudam a aumentar as chances de obtenção de uma vaga. Por fim, bom desempenho nos esportes, artes e trabalhos comunitários são avaliados.
Artigos para você melhorar seu inglês:
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Cursos de Inglês nos EUA
Ao contrário do que acontece no Brasil, em que o estudante escolhe a sua carreira já no momento do vestibular (como Economia ou Direito, por exemplo), nos EUA, é feito inicialmente o college, em que são verificadas as habilidades de cada aluno.
As turmas são formadas por estudantes com interesses diferentes – às vezes até opostos – que irão aprender diferentes disciplinas, como Física, Sociologia e História da Arte. O desempenho acadêmico nestas primeiras atividades é decisivo para abrir um leque de opções de cursos de nível superior.
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Por onde Começar para Estudar nos EUA?
O ideal é procurar um centro de intercâmbio cultural, já com os interesses definidos: aprender o idioma ou cursar um ano da high school (ao voltar ao Brasil, o aluno deverá passar por algumas adaptações da escola, com aulas de português, geografia e história do Brasil).
Também é possível fazer graduações e pós-graduações: tudo depende do objetivo de cada um. O importante é, enquanto se prepara para um processo seletivo, o estudante deve aprimorar o seu inglês. Universidades americanas já devolveram inclusive estudantes bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras, outra boa opção. O site é www.cienciasemfronteiras.gov.br.