Cursos de inglês agregam valor a qualquer profissional – atual ou futuro. Realizados no exterior, também ampliam os horizontes culturais.
Muitas pessoas se perguntam se vale a pena fazer cursos de inglês no exterior e qual o tempo necessário para dominar o idioma. E resposta para a primeira questão é positiva. Aprender inglês num país em que esta é a língua nativa é mais rápido, uma vez que o estudante faz uma verdadeira imersão, praticando o novo aprendizado nas mais diversas situações cotidianas, o que amplia o vocabulário e reduz a timidez em se expressar num idioma diferente do materno.
Com relação ao prazo, porém, é muito variável. Depende do nível de conhecimentos que o aluno já tem sobre o idioma e do objetivo que se pretende atingir: apenas conversar, ouvir músicas e assistir a filmes em inglês, atingir proficiência no idioma, lecionar ou atuar como tradutor na volta ao Brasil.
Cursos de Inglês no Exterior
Quem tem apenas o inglês básico, deve pensar numa estadia mínima de seis meses. Quem está no nível intermediário, pode estudar por três meses, sempre lembrando que existem exceções; algumas pessoas têm mais facilidade do que outras e podem dominar idiomas e podem adquirir a fluência em menos tempo.
Onde estudar no exterior
A pronúncia mais comum no mundo todo é a que encontramos nos dois extremos dos EUA: a costa leste (Nova York, Washington, Filadélfia) e a costa oeste (San Diego, San Francisco, Los Angeles). Como o país é a maior potência econômica do mundo, é natural que o sotaque americano seja mais ouvido. A maioria das escolas de inglês brasileiras ensinam o inglês americano, que também domina os mercados fonográfico e cinematográfico mundiais.
No entanto, há exceções. Uma das escolas de inglês mais tradicionais do país, a Cultura Inglesa, ensina o idioma com o sotaque britânico. Estudar na Inglaterra é útil também para compreender os dialetos de países colonizados pelo Reino Unido, como Canadá, Austrália, Quênia e África do Sul, além do acento caipira de alguns Estados americanos, como Texas, Nevada e Alabama.
Escolas de inglês no exterior costumam oferecer cursos intensivos e semi-intensivos para os interessados. O ideal é optar pela máxima carga horária possível (há opções com 30 aulas semanais, de 50 minutos cada) e mergulhar no idioma. Além das aulas, o ideal é praticar bastante nas outras atividades.
Mesmo quando grupos de brasileiros vão estudar inglês no exterior, devem procurar conversar neste idioma. Afinal, o objetivo é aquisição de vocabulário e estrutura linguística. Brasileiros têm o costume de formar “panelinhas” e continuar conversando em português. Neste caso, a evolução em inglês vai ser lenta e insatisfatória.
Quem pretende lecionar inglês deve inscrever-se num curso preparatório para o TOEFL – Test of English as a Foreign Language, ou teste de inglês como língua estrangeira –, porque as escolas de idiomas exigem a prestação deste exame para contratar seus professores. Neste caso, assim como no de tradutores, é preciso estudar gramática e ortografia inglesas.
Como encontrar um bom curso de inglês no exterior
Diversos centros de intercâmbio internacional oferecem pacotes completos para estudantes brasileiros. Os roteiros mais procurados são EUA, Canadá, Inglaterra e Austrália. É adequado deixar o país com tudo pago com antecedência – curso, estadia e, no caso da Inglaterra, passes de trem, para conhecer o país e outras cidades europeias. Isto facilita a organização do orçamento. Além destes custos, é preciso reservar dinheiro para alimentação e lazer.
Também é recomendado fazer um seguro de saúde antes de embarcar, inclusive odontológico: tratamentos dentários nos EUA são extremamente caros e não há opções públicas gratuitas no país, nem mesmo para seus habitantes.
Os centros de intercâmbio costumam formar grupos específicos para estudantes de nível médio, universitários, professores, executivos, famílias e pessoas da terceira idade, aliando atividades turísticas aos cursos de inglês. Pode ser uma opção mais cara, mas aumenta a bagagem cultural dos participantes, além de facultar o domínio do idioma.
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Onde se hospedar no exterior para estudar
A opção mais barata é ficar em casas de família, o que geralmente implica reciprocidade: a família do aluno fica obrigada a receber um estudante do país em sua residência. Mas é uma experiência bastante rica, já que até os cumprimentos do dia a dia têm que ser feitos em inglês.
Algumas escolas oferecem alojamentos de estudantes, com o custo embutido no pacote contratado. Por fim, quem tem mais recursos pode optar por hospedar-se em hotéis e flats, o que garante maior privacidade.