O economista precisa gostar de matemática e ciências humanas. O setor de finanças é o maior empregador.
O curso de Economia é destinado para quem quer trabalhar com recursos financeiros, desenvolvendo estratégias de gestão para empresas, pessoas físicas e governos. O bacharel em Economia pode trabalhar em consultorias, no mercado financeiro ou em empresas, gerindo a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Em órgãos públicos, ajuda a elaborar políticas públicas para aliar crescimento e estabilidade.
É possível ainda, ao economista, trabalhar em empresas jornalísticas, traçando análises sobre o momento macroeconômico e as possibilidades que investidores e consumidores têm pela frente. Em institutos de pesquisa, as atividades são bastante semelhantes. A carreira acadêmica, com cursos de pós-graduação lato e stricto sensu, é outra opção para quem conclui o curso de Economia.
Trata-se de um curso clássico, com duração de oito semestres. O estágio supervisionado é obrigatório para a expedição do diploma. O candidato ao curso de Economia pode esperar uma formação bastante abrangente. Quem pretende seguir a carreira deve estar preparado para muita leitura, porque esta não é uma ciência exata: apesar de fortemente baseada em matemática e estatística, as variáveis sociopolíticas são muito importantes para o estabelecimento de previsões econômicas.
Curso de Economia
A principal ênfase do curso de Economia está em disciplinas de cálculo: matemática, estatística, finanças, etc. No entanto, as ciências humanas não ficam de lado: é preciso estudar sociologia, direito, história, geografia. O objetivo é levar o aluno a compreender o universo em que está inserido, sem o que não é possível traçar nenhuma análise.
Entre as disciplinas, destacam-se teoria microeconômica, teoria macroeconômica, planejamento, economia monetária, metodologia e técnicas de pesquisa, econometria, finanças corporativas, economia internacional, mercado financeiro, políticas sociais e outras específicas.
Ao mesmo tempo, são abordados temas relacionados à ética, antropologia, história, ciência política, formação econômica do Brasil, gestão de políticas sociais, etc. Muitas faculdades oferecem o básico integrado para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. Noções de informática, presente em todas as atividades humanas atualmente, também são contempladas.
Entre os cursos de Economia mais bem avaliados, destacam-se: FGV-SP, USP, UNICAMP, UFRJ, UnB, IBMEC (RJ), UFMG, FACAMP (Campinas, SP), UFV (Viçosa, MG), INSPER (SP), Escola de Economia de São Paulo, UFG, UFRGS, PUC-Rio, UFF, UFMS e PUC-RS.
Onde Economistas podem Trabalhar?
Apesar de enfrentar a concorrência de outros profissionais de nível superior em muitos setores, como advogados e administradores, o mercado para os economistas está longe da saturação. Especialistas afirmam que sempre haverá corporações interessadas em contratar pessoal especializado, capaz de melhorar os resultados no que se refere à produtividade, à melhoria da qualidade e ao aumento da riqueza, e o curso de Economia prepara profissionais especificamente para estas atividades.
- Comércio Internacional;
- Economia Agroindustrial;
- Economia Urbana;
- Finanças Públicas;
- Recursos Humanos e do Trabalho;
- Sistema Financeiro;
- Tecnologia e Desenvolvimento;
- Ensino.
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O profissional pode trabalhar nas mais diversas áreas, já que recebe uma formação generalista. É possível encontrar economistas atuando no mercado financeiro, em assessorias de planejamento e mesmo em cooperativas agrícolas e projetos de assentamento agrário. O salário inicial médio fica entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais.