Em alguns casos, principalmente com a carteira vazia, um carro novo ou usado nem chega a ser uma opção.
Já existem planos de financiamentos para o carro novo, 0 km, em até 60 parcelas mensais. Mesmo assim, a compra de um carro usado (ou seminovo, no jargão comercial), pode ser uma boa opção; no entanto, o consumidor precisa tomar alguns cuidados antes de fechar o negócio.
Quando se decide comprar um automóvel, um carro usado sempre sai mais em conta do que um recém-saído do pátio da montadora e existem boas opções, mas é preciso ter bastante cuidado na escolha, para não comprar “gato por lebre”.
A primeira avaliação diz respeito às possibilidades de locomoção. Em alguns casos, a utilização do transporte público pode ser uma opção mais viável para os deslocamentos diários: ela é mais barata, mais rápida (no caso dos trens e metropolitanos) e também mais sustentável no que diz respeito aos aspectos ambientais.
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Preço dos carros no Brasil
A realidade brasileira, entretanto, quase sempre impossibilita o uso de ônibus e metrôs – ou, pelo menos, transforma a opção do transporte público em uma espécie de “loucura coletiva”: superlotação, atrasos, péssima qualidade do serviço e alto custo das tarifas: vejam-se os protestos populares de 2013, que tiveram origem em um reajuste das tarifas de apenas 20 centavos de real.
A solução, para muitas pessoas, é adotar o transporte individual para chegar ao trabalho ou à escola. Isto significa a aquisição de carros novos ou usados. Com os prazos mais dilatados, muitos consumidores optaram pela compra de um automóvel próprio.
No país, todos estes problemas são causados basicamente pela industrialização tardia da América Latina (essencialmente rural até a década de 1950), ausência de um planejamento urbano (especialmente nas grandes cidades) e, talvez, de uma boa dose de egoísmo.
O número de carros em circulação ocupados por apenas um usuário ultrapassa os 60%. – e mais de 20% destes são automóveis em péssimas condições de trafegabilidade.
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Usado ou novo?
Algumas dicas podem revelar se a compra de um caro usado ou novo pode ser ou não uma boa escolha. O primeiro passo é realizar um test-drive: alguns modelos, como os “populares” (com motores de 1.000 ou 1.200 cilindradas), são adequados pra o deslocamento nas cidades, outros em rodovias, em que é possível desenvolver maiores velocidades.
O test-drive é importante, mas não garante uma avaliação definitiva do automóvel. Novo ou usado, alguns poucos quilômetros de rodagem não são garantia de bom desempenho. Alguns sites de avaliação de autos fornecem boas informações que podem orientar a aquisição.
É preciso tomar muito cuidado com os importados. Sejam novos, sejam usados, carros com poucas vendas no país podem indicar problemas na hora de da manutenção e da reposição de peças. Grandes montadoras brasileiras se destacaram justamente pela facilidade dos consertos e também pelo bom preço obtido na hora da troca.
Os carros mais negociados no Brasil – Fiat, General Motors, Volkswagen e Ford – obtêm valores mais vantajosos na hora da venda.
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Confira a potência dos carros usados na hora da compra. Um Ford Eco Sport 1.6 ou um Volkswagen Gol 1.0, ambos fabricados em 2010, custam por volta de R$ 30 mil. O importante é verificar a utilização principal do veículo: uso na cidade, nas estradas, no transporte de pessoas ou cargas. Antes da compra, é muito importante pesquisar bastante.
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