Pessoas das mais diferentes idades e nível social usam as redes sociais, postando fotos, vídeos e opiniões, muitas vezes sem se preocupar em restringir o acesso a determinadas informações. A comunicação está globalizada e a fotografia digital, muito facilitada, com câmeras cada vez mais sofisticadas e baratas permite dezenas de cliques diários, às vezes com a opção de baixar as imagens diretamente no Facebook, LinkedIn e outros. Mas esta não é a forma correta de usar a internet.
O principal problema é a exposição excessiva. Pessoas postam fotos da família, amigos, festas, passeios, etc., e permitem que elas sejam visualizadas publicamente. Desta forma, podem expor aquelas “incríveis imagens” da praia ou da empolgação etílica numa comemoração a possíveis futuros empregadores.
Vida Social e Profissional e as Redes Sociais
Muitas empresas adotam critérios rígidos de conduta e dificilmente contratarão uma secretária que se mostra com um biquíni mínimo na praia, ou um assistente que ficou “alegrinho demais” numa celebração qualquer. Além disto, praticamente todos os departamentos de recursos humanos vasculham a vida dos candidatos, e isto inclui a vida virtual.
Preconceitos contra qualquer minoria – mulheres, negros, nordestinos, homossexuais – são mal vistos por quase todas as pessoas, mesmo as que intimamente são racistas. É preciso evitar qualquer declaração que possa ofender um grupo. Existem comunidades em que é possível defender posições políticas, culturais e sociais, mas as redes sociais costumam deletá-las sempre que elas veiculam violência e ideias preconceituosas.
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Ideias políticas podem e devem ser divulgadas, mas existem situações em que elas não são bem vindas. É o caso de postar ideais de esquerda nas redes sociais que podem ser compartilhadas, por exemplo, por colegas de um culto religioso ultraconservador. Isto certamente vai dificultar o relacionamento nas cerimônias e atividades na igreja.
A forma correta de usar as redes sociais é separar os “amigos” – as pessoas convidadas – em grupos e determinar quem pode acessar o quê: os álbuns de festas e férias, por exemplo, devem ser compartilhados apenas com os amigos reais. Além dos problemas sociais e profissionais, quem deixa público tudo o que faz virtualmente pode ter os dados capturados por pessoas de má-fé, que procuram imagens para criar perfis falsos na internet. Os grupos podem incluir a família – em que as fotos do aniversário do bebê serão procuradas avidamente –, os amigos, colegas de trabalho, parceiros virtuais de entretenimento e lazer, “pretês”, etc.
O aspecto da segurança
Uma forma errada menos comum de usar as redes sociais é divulgar dados de segurança. Não é raro ler no painel de notícias que fulano está indo viajar e “deixou o cachorro com a mãe”. Isto é quase um convite para criminosos pesquisarem os dados, descobrirem o endereço e assaltarem a residência do “turista feliz“, que corre o risco de ter uma surpresa bem ruim no retorno.
Menos perigoso fisicamente é o fato de revelar aspectos íntimos a amigos virtuais. Namoros e paqueras são comuns nas redes virtuais, mas é preciso um pouco de cuidado. Não existe diferença entre relações online e as reais; portanto, ninguém deve dizer na internet o que não diria num encontro pessoal, num bar ou num parque, por exemplo.
A etiqueta nas redes sociais
Existe também a “netqueta“, as regras de boa convivência para a navegação na internet. Algumas vezes, usuários se empolgam com jogos, posts e até anúncios e acabam “compartilhando” os links até com desconhecidos. Além do risco inerente ao convite a alguém que não faz parte das suas relações, esta prática pode incomodar outros internautas.
As redes sociais têm o hábito de bloquear o “convidar amigos” por alguns dias para quem faz isto e, em caso de várias reincidências, deletar o perfil.
O ideal é reservar um momento do dia para postar as mensagens e imagens, sempre com moderação. Considerando que estamos falando em redes sociais, a maneira correta de usar a net é projetar ideias positivas, que possam de alguma forma melhorar o dia dos amigos.
Para finalizar, existe também o lugar certo para usar a redes sociais de forma correta: algumas empresas proíbem o acesso dos funcionários ao Facebook e ao MSN Messenger. As de maior porte impedem a conexão através de dispositivos em sua rede, mas a maioria apenas orienta seu pessoal. Descumprir a ordem pode significar uma demissão, inclusive por justa causa, sem direito a qualquer benefício trabalhista.