Adquirir um plano de saúde não dá certeza de bom atendimento. Veja como escolher, para não se surpreender.

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Com a qualidade dos serviços públicos cada vez pior, muitos brasileiros têm optado por um plano de saúde, para proteger o bem estar próprio e dos familiares. No entanto, na hora de contratação, é necessário ser muito cauteloso.

O mercado oferece uma grande variedade, com diferentes taxas, coberturas, carências e serviços opcionais. Para escolher o plano de saúde, é preciso ficar atento a alguns detalhes. Em muitos órgãos de defesa dos direitos dos consumidores, como o IDEC, os planos de saúde ocupam o topo do ranking de reclamações.

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Como Escolher um Plano de Saúde

plano de saúde como escolher

As taxas cobradas pelos planos de saúde são as mensalidades pagas às operadoras, em que já está embutido o valor que deve ser transferido obrigatoriamente para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Algumas operadoras cobram também uma taxa de adesão dos novos clientes. Ainda não existe uma decisão final sobre este assunto, mas o IDEC considera a prática ilegal. As operadoras se defendem, afirmando que o valor adicional é reservado para o pagamento para o pagamento dos corretores.

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Para o instituto, porém, o interessado em um plano de saúde tem o direito de optar entre procurar uma corretora ou contratar o serviço diretamente com a operadora. A falta desta opção caracterizaria venda casada (da intermediação e do próprio serviço).

Uma das principais reclamações dos clientes de planos de saúde é a majoração cada vez maior do valor das mensalidades, à medida que a idade avança – e, logicamente, os problemas de saúde se agravam. Antes de escolher, verifique o histórico de reajustes praticados pela empresa, já que, em muitos casos, a partir dos 60 ou 65 anos, o pagamento se torna inviável.

Coberturas e carências são respectivamente a abrangência de atendimento (especialidades médicas cobertas; por exemplo, algumas operadoras não cobrem cirurgias estéticas) e o prazo necessário para que novos contratantes possam usufruir os serviços (consultas, exames, partos, cirurgias, etc.).

A maioria dos planos de saúde não dá cobertura para o tratamento de doenças pré-existentes – mas, nestes casos, em um eventual processo judicial, cabe à operadora o chamado ônus da prova: ela precisa provar que houve má-fé por parte do contratante. Seja como for, até que o processo seja encerrado em última instância, o tratamento só poderá ser realizado em clínicas particulares ou através do SUS (Sistema Único de Saúde).

+ Leia: Quais Profissões Possibilitam Fazer Concurso Público

Os serviços opcionais são: a forma de transporte em caso de emergências, o tipo de quarto em caso de internação hospitalar (apartamento simples ou com acompanhante, enfermaria, etc.), fisioterapia, atendimento em domicílio, etc. A relação completa é publicada nos sites das operadoras dos planos de saúde.

planos de saúde

Planos de Saúde, valem a pena?

A ANS divulga uma série de dados para que o interessado em um plano de saúde possa escolher de forma adequada o tipo e a operadora que mais bem atende às suas necessidades. O site da agência é: www.ans.gov.br. A agência também informa se a empresa que parece mais interessante está sob intervenção do governo. Isto ocorre quando a empresa tem graves problemas financeiros (inclusive com risco de falência) ou de atendimento.

Antes de escolher um plano de saúde, é necessário verificar o total de reclamações dos atuais clientes. O site Reclame Aqui na busca por “plano de saúde”, encontramos o link (http://www.reclameaqui.com.br/busca/?q=plano+de+saude), por exemplo, dá informações detalhadas sobre o atendimento proporcionado pelas operadoras, através de itens como “reputação da empresa”, total de reclamações atendidas e aguardando soluções, tempo médio de resposta aos clientes. Por fim, atribui uma nota às empresas.

As operadoras de planos de saúde quase sempre apenas cadastram médicos de diversas especialidades, que trabalham em clínicas e hospitais particulares, para o atendimento aos seus clientes. Antes de escolher, convém pesquisar o histórico de profissionais que deixaram de atender pelo plano, quase sempre em função da baixa remuneração.

Quando há muita rotatividade dos profissionais, é possível que o tratamento não seja acompanhado pelo mesmo médico, ou mesmo que não haja especialistas na área. É importante, também, verificar se existe cobertura para as cidades para as quais o contratante costuma viajar constantemente.

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