Adquirir ações é considerado um investimento de risco. Saiba como investir na Bolsa de Valores.

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Antes de comprar ações na Bolsa de Valores, o investidor precisa definir por que quer manter o dinheiro em uma aplicação financeira e, principalmente, por quanto tempo quer manter este dinheiro indisponível. As bolsas de todo o mundo passam por períodos instáveis – e, neles, as ações sofrem desvalorizações consideráveis.

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Por exemplo, a queda do preço do barril de petróleo (uma commodity, isto é, um produto cujo preço é determinado por mecanismos internacionais) derruba o preço das ações de petroleiras em todo o mundo.

A descoberta (ou início de extração) de uma grande jazida pode provocar o mesmo efeito, já que o preço de um produto é fixado em parte pela demanda no mercado – quanto mais óleo, mais barato ele fica. Estas variações negativas podem perdurar por semanas ou meses.

O prazo de aplicação financeira depende dos projetos do investidor: viajar para o Caribe ou para as praias do Nordeste daqui a um ano, plano de curto prazo, pode ter retorno mais atraente em outras aplicações, como certificados de depósito bancário, fundos imobiliários ou tesouro direto, em períodos de inflação e juros básicos da economia mais elevados.

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Caso o projeto seja formar um pecúlio para a aposentadoria, comprar ações na Bolsa de Valores pode passar a ser bem mais lucrativo.

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Formas de Investir (ações, tesouro direto, outros)

Comprar ações significa adquirir cotas de determinada empresa. Em outras palavras, o investidor passa a ser “dono” de parte da empresa. As principais maneiras para investir na Bolsa de Valores são as seguintes:

Compra de ações: o investidor decide onde quer investir (com base em indicadores econômicos ou dicas de colegas mais experientes) e transmite a ordem de compra para a corretora. Nesta opção, que gera dividendos (parcela do lucro da empresa dividida entre os acionistas), não se divide os riscos, nem os ganhos.

É possível comprar e vender ações a qualquer momento, o que garante maior liquidez (mesmo que seja necessário vender na baixa); também é possível emprestar as ações, por meio de um banco de títulos;

Fundos de títulos (ETFs): são grupos de investidores que procuram obter o retorno de índices, os desempenhos de determinados setores da economia, com as cotas que o investidor compra na Bolsa de Valores. O investimento é baixo (a partir de R$ 200), investir em uma variedade de empresas reduz os riscos e os dividendos são reaplicados automaticamente, fato que auxilia o fundo a crescer;

investir

Clubes de investimentos: são grupos de pessoas que se unem para aplicar. Ganhos e perdas são divididos proporcionalmente ao valor investido por cada membro. Os recursos somados deixam a compra de ações na Bolsa de Valores mais acessível, o grupo pode definir quando diversificar a carteira e todos os membros podem participar das assembleias, com direito a voz e a voto;

Fundos de investimento: cada investidor compra um lote de cotas (e não de ações) em um fundo administrado por bancos ou corretoras. É uma forma bastante simples de investir, já que o cliente não faz qualquer negociação.

+ Leia também: Como Melhorar as Finanças – Dicas para Poupar e Investir

A corretora ou banco pode ser escolhido livremente, mas são necessários alguns cuidados, como certificar-se da idoneidade da instituição financeira. É importante também verificar as taxas de administração praticadas – em alguns casos, elas podem reduzir drasticamente os lucros, ou mesmo eliminá-los.

Uma corretora de qualidade ajuda o investidor a definir seu perfil, oferece assessoria constante e garante a diversificação dos produtos adquiridos, através de comunicados regulares.

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