Ao terminar o ensino fundamental ou médio, surge a dúvida: que carreira seguir? Os testes vocacionais ajudam bastante neste momento.
Mesmo com muitas informações sobre as profissões, oferecidas pela escola e pelos pais, é difícil imaginar que um jovem de 14 anos, terminando o ensino fundamental, ou de 17 anos, concluindo o ensino médio, esteja em condições para escolher o que quer fazer pelos próximos 30 ou 40 anos.
Os testes vocacionais são um excelente instrumento neste momento. Eles são um conjunto que engloba questionários escritos e entrevistas, para avaliar as aptidões de cada aluno e indicar as melhores opções de cursos técnicos ou universitários. Mesmo quem parece nascer com uma vocação pode beneficiar-se com os resultados: é uma forma de autoconhecimento.
Qual Profissão Escolher? Teste Vocacional ajuda!
Há também diversos testes vocacionais disponíveis na internet, mas é preciso verificar a qualidade do site e, de preferência, submeter os resultados à avaliação de um profissional (um psicólogo especializado, o pedagogo da escola ou um professor experiente): como os parâmetros destes testes são mais limitados, a possibilidade de erros é muito grande. Além disto, sempre existe a possibilidade de distrair-se e não seguir corretamente as instruções do site.
O não conhecimento das profissões e das próprias capacidades é o responsável pela evasão escolar em muitos cursos. Existem estudantes que, no estresse de fazer a escolha certa, inscrevem-se para cursos tão diferentes como Medicina e Turismo, por exemplo. O abandono das faculdades é crescente no Brasil e implica, além da perda de tempo e dinheiro, muita frustração para o jovem, que precisa reiniciar seus projetos.
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Os testes vocacionais mais aplicados hoje em dia utilizam os indicadores de temperamento, que é o principal alicerce da nossa personalidade: inclui a forma de perceber as coisas, fazer escolhas e relacionar-se e, portanto, revela nossos interesses e aspirações. As modernas teorias foram desenvolvidas a partir dos apontamentos do psicólogo suíço Carl Gustav Jung. A partir da década de 1980, a neurociência contribuiu bastante para conhecer o temperamento, com as teorias sobre nossos processos de análise e tomada de decisão.
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Atualmente, sabe-se que o temperamento é determinado pelo desenvolvimento maior ou menor de certas regiões do cérebro. Por exemplo, o lado superior esquerdo é detalhista e técnico, enquanto o lado superior direito é idealista, falante e espiritual. Isto explica por que algumas pessoas são excelentes no planejamento e coordenação, enquanto outras se destacam como professores, artistas, publicitários, etc.
Os testes vocacionais verificam exatamente estes talentos, que podem ser entendidos como diferentes formas de inteligência. Seja como for, eles fornecem apenas tendências, que podem não representar a realidade. Na hora de escolher a profissão, pode-se contar com estes testes, mas é preciso também reunir o máximo de informações sobre a carreira e também sobre a instituição em que pretende se matricular.
