Comportamento conservador ou agressivo? Investimentos no médio ou no logo prazo? Veja qual é seu perfil como investidor.
Ganhos salariais acima da inflação e redução de despesas vêm permitindo a formação de um patrimônio financeiro. O acesso das classes D e E ao consumo e à poupança estão garantindo a reserva de parte das receitas para aplicações e investimentos. Mas, então, surge a dúvida: onde guardar o dinheiro? Isto depende do perfil do investidor.
Perfil do Investidor: Qual é o seu?
As mudanças nas regras da caderneta de poupança e a queda dos juros básicos da economia – a taxa SELIC – tornaram os investimentos mais populares, poupança e certificados de depósito bancários (CDB) pouco atraentes; ambos são simples, oferecem renda garantida, mas não conseguem compensar as perdas inflacionárias. Onde investir, então?
Os bancos são pródigos em oferecer alternativas: seguros (que apenas garantem a manutenção da propriedade) e planos de previdência privada são os mais comuns. Gerentes e suas equipes têm metas mensais e, por isto, quase sempre costumam dourar a pílula, ou seja, mostrar vantagens muito maiores do que as reais: previdência privada é quase uma loteria: oferece um rendimento semelhante ao da poupança, além do sorteio de improváveis prêmios mensais. É um investimento de longo prazo, indicado apenas para quem quer complementar a renda mensal ou constituir um patrimônio para daqui a cerca de 20 anos.
Os CDBs e os planos de previdência privada, no entanto, são indicados para o investidor de perfil conservador. Garantem um rendimento mínimo e não implicam nenhum risco. No longo prazo, no entanto, determinam perdas financeiras consideráveis, o que pode levar o investidor a aplicar em alternativas mais arriscadas.
Quanto mais a economia se estabiliza, mais difícil fica escolher o investimento. Juros baixos equivalem a baixo retorno, mas existem opções um pouco mais adequadas para quem não quer se arriscar: as letras do Tesouro Nacional (LTN), aplicação em que o investidor “aposta” que a taxa prefixada será maior do que a taxa SELIC. É preciso procurar a orientação adequada, porque existe uma taxa de compra dos títulos e, sobre o ganho de capital, parte é retida para o pagamento do Imposto de Renda devido.
No caso das LTN, outro cuidado especial é com o ganho negativo: se houver necessidade de movimentar os valores antes do prazo previsto, pode haver perda substancial de valores. As séries B e F das Notas do Tesouro Nacional permitem rentabilidade real, acima da variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e oferece maior fluidez, com a emissão de cupons de juros semestrais.
+ Confira o comparativo entre CDB e Tesouro Direto em: www.cursogratisonline.com.br/cdb-ou-tesouro-direto
Quem quer sentir um pouco mais de adrenalina pode aplicar suas economias em fundos imobiliários: é como comprar parte de um grande imóvel – como um shopping center ou um hotel – com direito a receber parte do “aluguel”. Aqui, a aposta está no retorno do investimento imobiliário, que pode ser bem mais alto do que a inflação.
Fundos Imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários funcionam de maneira semelhante aos fundos de ações, que oferecem um mix das ações de várias empresas, fato que reduz o risco da operação: caso uma empresa (um banco, por exemplo) perca valor de mercado, isto pode ser compensado pela valorização de outra, presente no pacote. O investimento direto na Bolsa de Valores depende de muitas informações financeiras confiáveis e isto depende da contratação de corretores competentes e prestigiados.
+ Leia mais sobre FIIs em: www.cursogratisonline.com.br/fundos-de-investimento-imobiliarios