Estudar no exterior enriquece a bagagem cultural, amplia os conhecimentos e valoriza o currículo. Quem tem possibilidades financeiras não deve perder a oportunidade de estudar no exterior. As opções são muitas: cursos de idiomas são mais rápidos e apresentam resultados mais positivos, porque se trata de uma verdadeira imersão, já que a língua terá que ser utilizada em praticamente todas as situações do dia a dia.
Estude no Exterior
Cursos no exterior de graduação e pós-graduação de excelência ampliam os conhecimentos e preparam o estudante para a vida profissional. No entanto, é preciso pesquisar a universidade e o curso escolhido, reunindo o máximo possível de informações. Para determinadas carreiras, algumas universidades brasileiras oferecem cursos de qualidade equivalente ou até superior.
As matrículas devem ser feitas ainda no Brasil, assim como a reserva do local de residência. É preciso fazer um orçamento rigoroso, já que alguns cursos são bastante caros, especialmente nos EUA. Deve-se ainda reservar dinheiro para os deslocamentos e atividades de lazer.
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O governo brasileiro oferece bolsas de estudos para cursos universitários no exterior, principalmente nas áreas de ciências exatas e tecnologia, realizados no exterior através do programa Ciência sem Fronteiras, do Ministério da Educação. Mais informações podem ser obtidas no nosso artigo especial: Ciência sem Fronteiras – Inscrição, Bolsas e Informações
Uma alternativa que vem crescendo nos últimos anos é o intercâmbio em família. Pais e filhos embarcam para o país escolhido, onde geralmente estudam o idioma local, em turmas definidas de acordo com a atividade, e participam de atividades culturais em grupos separados: crianças, adolescentes e adultos têm destinos diferentes nos momentos de lazer.
Cursos para idosos
Com o aumento da longevidade dos brasileiros, muitos centros de intercâmbio cultural têm organizado programas de estudos no exterior para o pessoal com mais de 50 anos de idade. A maioria de opções é para cursos de idioma, mas existe a possibilidade de estudar a gastronomia local.
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Em geral, são cursos rápidos, organizados na primavera e verão do local de destino, e aliam passeios e pequenas viagens. Os estudantes podem instalar-se em casas de família, alojamentos universitários ou flats e hotéis.
Cursos no exterior para profissionais
Executivos podem enriquecer o currículo com cursos rápidos de idiomas, técnicas administrativas, comerciais, etc. Existem alternativas nos mais diversos países, do Canadá à Austrália.
Os executivos podem coincidir o período do curso com suas férias de trabalho, mas muitas empresas enviam profissionais para especializar-se no exterior.
Existem também cursos direcionados a professores, em que se aprende não só o idioma, mas também técnicas de ensino. Ao mesmo tempo, os professores podem vivenciar uma experiência multicultural, colecionando fatos e situações para melhorar o conteúdo de suas aulas. Existem cursos direcionados para quem atua em cursos livres e também para quem leciona em escolas regulares.
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Vantagens para quem estuda no exterior
É possível aprender outros idiomas, de países próximos ao local em que o estudante se instalou. Quem estuda na Inglaterra, por exemplo, pode viajar para muitos lugares e conhecer novas culturas. A malha ferroviária europeia é muito extensa e, por isto, é a melhor opção de viagem. É possível comprar bilhetes pré-pagos para os trens, bem baratos, e descobrir belos monumentos e paisagens. O próprio trajeto já é uma aventura.
Conhecer novos costumes e tradições, conviver com pessoas estranhas, experimentar novos sabores são outros benefícios obtidos por quem estuda no exterior, que não é apenas uma oportunidade de adquirir conhecimentos, mas uma experiência de vida que vai marcar todo o futuro.
O estudante que vai morar fora do país deve aproveitar para conhecer ao máximo seu novo domicílio. Precisa ouvir músicas, assistir a peça de teatro, participar de eventos esportivos. Em outras palavras, deve mergulhar na sua nova realidade, ainda que ela seja provisória.
Os problemas a serem enfrentados no exterior
A solidão é o principal obstáculo a ser vencido. Morar e estudar num país estrangeiro, sem parentes nem amigos – ao menos no primeiro período – pode ser bastante difícil. No entanto, passear pelos arredores da casa ou alojamento, descobrir as características locais e travar contato com pessoas em cafés e mercearias pode atenuar a sensação de isolamento.
O choque cultural pode causar contrariedades e saias justas. Para citar um exemplo, no Japão, mostrar tatuagens em público não é uma atitude bem vista. Vários japoneses são tatuados, mas os desenhos na pele não são vistos nas ruas e meios de transporte. Portanto, um estudante brasileiro tatuado não vai poder frequentar praias ou piscinas públicas.