Concluintes das mais diversas graduações podem investir na carreira com cursos de especialização no exterior.

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Hoje em dia, apenas cursar uma faculdade muitas vezes não é suficiente para obter destaque no mercado de trabalho: é preciso continuar a carreira de acadêmica com extensões e pós-graduações. Para quem tem recursos financeiros, optar por cursos de especialização no exterior pode ser o diferencial para ampliar os conhecimentos, enriquecer o currículo e obter uma boa colocação profissional ou prosseguir na carreira acadêmica.

Passar um período em outro país também enriquece a bagagem cultural, com a vivência de situações inusitadas e a necessidade de adaptação. Mas é preciso planejamento e muita pesquisa para definir onde o curso de especialização será realizado: existem centros de excelência no Brasil que ultrapassam em qualidade muitos cursos do exterior, mesmo de países desenvolvidos.

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Cursos de Especialização no Exterior

Cursos de Especialização no Exterior

Apenas no processo de seleção, os gastos podem ultrapassar R$ 3.000 com tradução de documentos (diploma, histórico escolar, etc.), comprovação do domínio do idioma e inscrições nas universidades. É preciso planejar também os custos com mensalidades (um curso de especialização nos EUA custa US$ 40.000, em média) e com a manutenção do estudante no exterior: moradia, transporte, alimentação, lazer e os custos com livros e outros materiais didáticos.

Cada país tem suas especialidades. Os EUA, por exemplo, são referência para as carreiras de exatas e tecnológicas; a França oferece bons cursos de Arquitetura e a Itália é o roteiro para carreiras tão diferentes como Moda e Zootecnia. As grandes universidades brasileiras oferecem apoio a estudantes interessados em fazer uma especialização fora do país, assim como agências de intercâmbio estudantil internacional. O Student Travel Bureau e a Central de Intercâmbio estão entre as melhores instituições de orientação para cursos de especialização no exterior.

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Os pré-requisitos para fazer uma especialização no exterior

Universidades americanas, canadenses, europeias e australianas lideram o ranking de alunos brasileiros matriculados. Para candidatar-se a uma vaga, as instituições de nível superior aplicam exames de proficiência no idioma do país; portanto, é importante aprender ao menos uma língua estrangeira, de preferência o inglês e o espanhol.

Se a ideia é cursar uma pós-graduação, lato ou stricto sensu, é preciso apresentar um projeto de pesquisa. Consultando os sites das universidades, é possível verificar as áreas consideradas relevantes em cada uma das instituições. em geral, é necessário que um professor da faculdade em que o estudante cursou a graduação indique ou endosse a candidatura ao curso.

Professores universitários têm entre suas atribuições, em qualquer país, a função de orientar estudantes. Ao decidir a área que pretende pesquisar, verifique os possíveis mentores, que acompanharão os estudos com sugestões e “correções de rota”, quando necessárias. Uma boa dica é ler os artigos publicados pelo chefe do departamento pretendido e fazer comentários sobre esta produção científica.

Cursos de Especialização no Exterior

Bolsas de estudo no exterior

Uma parceria entre as instituições CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação) permitiu a organização do programa Ciência sem Fronteiras, cujo objetivo é fomentar a produção científica e tecnológica brasileira, através da qualificação de estudantes brasileiros em universidades de todo o mundo, reconhecidas pela excelência em educação.

O programa pretende distribuir 101 mil bolsas de estudo, para os níveis de graduação (tecnólogo e bacharel) e pós-graduação (mestrado e doutorado). Este estágio no exterior visa permitir aos alunos contatar sistemas educacionais competitivos em ciência, tecnologia e inovação. O programa também pretende atrair pesquisadores estrangeiros, em convênios com universidades brasileiras.

A bolsa de estudos compreende auxílio-instalação, para cobrir as despesas de viagens e moradia, seguro-saúde e seguro-deslocamento. Estes valores serão creditados ainda no Brasil, após a confirmação da matrícula. Mensalmente, os alunos receberão uma quantia para custear suas despesas, que varia de acordo com o país.

As áreas prioritárias do programa são: engenharia, ciências exatas e da saúde, tecnologia da informação, farmácia, petróleo e gás, biotecnologia, nanotecnologia, prevenção de desastres naturais, ciências do mar e formação de tecnólogos. Os estudantes podem optar nos seguintes países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Holanda e Portugal.

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O Ciência sem Fronteiras também oferece oportunidades para alunos de graduação; candidatos a cursos de qualquer nível devem estar regularmente matriculados numa instituição de nível superior brasileira.

Existem outras exigências, que variam de acordo com o curso e o país. Informações detalhadas podem ser obtidas no nosso artigo sobre o Ciência sem Fronteiras: www.cursogratisonline.com.br/ciencia-sem-fronteiras

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