Ser demitido na crise exige a adoção de algumas estratégias para voltar ao mercado de trabalho.

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A taxa de desemprego no Brasil supera 8% – a maior desde 2010. Com os indicadores econômicos atuais, a tendência é que mais trabalhadores percam seus empregos nos próximos meses. O país enfrenta uma recessão, caracterizada por dois semestres seguidos de retração do PIB (Produto Interno Bruto) e tanto o governo, quanto o mercado, preveem a reversão deste quadro apenas para 2016.

demitido na crise

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Ser demitido nunca é uma experiência agradável. Perder o emprego durante uma crise econômica, no entanto, gera muito mais ansiedade. Postos de trabalho estão sendo fechados diariamente, já que a retração nas vendas provoca a necessidade de redução de custos pelas empresas. Então, como voltar ao mercado de trabalho?

Como arrumar emprego na crise?

A primeira dica é não se desesperar. Muitas vezes, a ansiedade leva um trabalhar a arrumar um emprego, qualquer emprego. Certamente, é preciso pagar as contas, que “insistem em vencer” todos os meses. Porém, aceitar qualquer colocação não é uma boa estratégia. Desenvolver atividades com que não se tem nenhuma afinidade é muito prejudicial.

Em primeiro lugar, porque o trabalhador passa o dia sem nenhuma realização pessoal. Em segundo, porque, ao desenvolver atividades que não geram prazer, o risco de cometer erros é muito grande – consequentemente, o risco de uma nova demissão é igualmente grande.

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O custo de contratação e demissão sempre foi muito alto para as empresas. Em tempos de crise, estes valores pesam ainda mais na contabilidade. Entrar e sair rapidamente de um emprego é prejudicial para o currículo do trabalhador. Potenciais contratantes podem identificar instabilidade e falta de comprometimento neste fato.

Dicas para arrumar emprego rapidamente

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Para conseguir um empregona crise ou em tempos de prosperidade econômica – o currículo deve estar sempre atualizado. Revise o documento e, caso você tenha várias qualificações, organize versões diferentes, para ampliar as oportunidades de recolocação profissional.

Utilize a internet. O envio de currículos e mesmo os primeiros contatos com o recrutador podem ser feitos através da rede mundial. Você economiza tempo e dinheiro, já que não precisará gastar com transporte público ou combustível. Da mesma forma, fortaleça a sua networking; em algumas carreiras, as vagas são preenchidas majoritariamente por indicação.

desempregado

Não oculte de ninguém a condição de desempregado. Amigos e parentes podem ajudá-lo a conseguir um emprego. Da mesma forma, fique atento às oscilações do mercado, especialmente para identificar se a sua área de atuação está em alta. Caso contrário, talvez valha a pena fazer um inventário de outras habilidades e qualificações.

Conseguir um emprego na crise pode ocupar um tempo mais ou menos longo. Enquanto você espera, sempre é possível oferecer serviços como autônomo, que vão desde a tradução de textos até a produção de artesanato ou de bolos, salgados e doces para festas. Identifique estas habilidades, para reforçar o caixa. Quem sabe, isto pode ser o início de uma nova microempresa.

Uma vez que você foi demitido, está com disponibilidade de tempo. Aproveite para organizar documentos, armários, dedicar-se a estudos e leituras que melhorem a sua formação. Existem muitos cursos, inclusive virtuais, que são preciosos para melhorar as oportunidades de conseguir um emprego.

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1 Comentário

  1. Gostaria de expressara minha opinião,no que se refere ao assunto desemprego:As vezes é muito fácil falar ,porém as dificuldades são muitas.Exemplo em se colocar novamente no mercado de trabalho,e em conseguir uma outra colocação em outra área que não seja a sua,como é o meu caso. Por isso acho que se deveria dar mais apoio ao trabalhador nesse sentido e há ainda a questão dos sites que cobram para te colocar no mercado de trabalho e te oferecem planos com pagamentos nos cartões de credito. Ora se vc. não está trabalhando como irá fazer mais uma dívida;pois guando se perde o emprego a pessoa só vai pensar em economizar.E questão psicológica e o relacionamento com a família ,contas para pagar, o stress a ociosidade.Tudo isso afeta a pessoa que está parado.Portanto o governo e demais orgãos competentes deveriam se preocupar com isso.Desempregado .Acho ,só passa por essa situação ,é que sabe como é difícil.Obrigado.

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