O número aumenta ano a ano: muitos brasileiros já descobriram os melhores países para um intercâmbio.
Centenas de jovens têm muitas dúvidas sobre um intercâmbio: quais são os melhores países para visitar, as melhores opções de hospedagem, escolher sobre um curso de curto prazo ou uma faculdade, etc. Vamos tentar esclarecer alguns dos pontos mais encontrados em fóruns de discussão, centros de intercâmbio e escolas do país.
Em primeiro lugar, muitos interessados em um intercâmbio confundem a experiência com uma viagem de lazer: é preciso esquecer esta ideia. Certamente, muitos passeios, viagens e festas (especialmente nos alojamentos estudantis) fazem parte do programa, mas os intercambistas precisam se esforçar bastante nas aulas, inclusive sob pena de serem advertido e mesmo desligados.
Os Melhores Países para Fazer Intercâmbio
O site especializado em educação QS Best Student Cities fez um ranking sobre os melhores países para um intercâmbio. No topo da lista, aparece a França, um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Além das muitas opções de estudo (duas de suas escolas estão entre as cem melhores do mundo e outras 17 no ranking da QS), existe uma possante vida cultural. Apenas em Paris, capital do país, quase dois mil museus e monumentos históricos estão instalados.
Londres obteve a segunda colocação, com 18 instituições no ranking e quatro delas no Top Ten. A capital inglesa recebe mais de cem mil estudantes estrangeiros ao ano. Um dos principais pontos de concentração de intercambistas é a British Library, uma das maiores bibliotecas do mundo.
Cingapura, uma pequena cidade-Estado na Ásia, densamente povoada e vem construindo um sistema educacional invejável. É o lugar com a menor taxa de desemprego do mundo, a renda per capita é considerável e estes fatores certamente contribuíram para que suas escolas forneçam graduados para as principais empresas do mundo. Em Cingapura, fala-se mandarim, malaio, tâmil e inglês.
O Canadá, no entanto, é o país com o maior número de estudantes brasileiros em intercâmbio cultural. Toronto e Montreal são as cidades mais visitadas. OS EUA são o segundo destino mais procurado, especialmente Washington, Nova York, San Francisco, Los Angeles, além de alguns pontos de excelência, como o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e a Universidade Johns Hopkins (localizada em Baltimore, Maryland).
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Em seguida, surge a Austrália, com cinco universidades com cursos mundialmente famosos – especialmente pela inovação – de engenharia, tecnologia da informação, sustentabilidade, design, arquitetura e ciências. Elas se concentram nas cidades de Melbourne e Sydney.
Ainda estão na mira dos brasileiros a Irlanda, África do Sul, Suíça (com seus laboratórios multinacionais), Hong-Kong e Alemanha.
É caro fazer intercâmbio?
São os melhores países para um intercâmbio e, por isto, as mensalidades não são nada baratas. Um curso semestral nos EUA exige um investimento de R$ 50 mil. É possível tentar uma bolsa de estudos do programa Ciência sem Fronteiras (www.cienciasemfronteiras.gov.br), mas é necessário já estar matriculado em uma graduação aqui no país. O programa privilegia os estudantes interessados em áreas de tecnologia e inovação.
Mesmo assim é preciso fazer uma poupança – afinal, ninguém se muda de país, mesmo que temporariamente, sem fazer alguns passeios e viagens e comprar algumas lembranças. O domínio do idioma do país de destino é obrigatório. Assim, vale a pena fazer um esforço para economizar e poder se divertir um pouco durante o intercâmbio.
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